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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Lei reduz imposto para contratar programador

Uma nova regra apresentada pelo governo federal no início do mês pretende reduzir os impostos de quatro setores que contratam funcionários em regime CLT. O plano promete aumentar a formalidade e deixar o setor de TI mais competitivo. O plano Brasil Maior atende reivindicações de companhias que dizem concentrar mais de 70% dos custos somente com folha de salários.
Até dezembro de 2012, alguns setores podem gastar menos para manter profissionais com carteira assinada. O projeto pretende desonerar a carga tributária sobre a folha de pagamento de empresas na área calçadista, têxtil, de móveis e de software. Esta medida entra em vigor dentro de 90 dias e valerá até dezembro de 2012. Segundo Nelson Barbosa, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, a desoneração para os quatro setores funcionará como um projeto-piloto.
O Plano Brasil Maior, anunciado no dia 02 de agosto pela presidenta Dilma Rousseff, isentará a alíquota de INSS em troca de uma contribuição de 2,5% sobre o faturamento das empresas. Em entrevista ao INFO Online, Antonio Carlos Rego Gil, presidente da Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), os profissionais e empresas da área de TI esperam desde sempre receber incentivos e tornar o setor competitivo.
Após a apresentação do plano, pode haver um aumento na formalidade de profissionais da área de TI. Se isso acontecer, haverá maior arrecadação de imposto de renda. “O plano barateia a contratação da mão de obra das empresas, que representa 70% dos custos na área de TI. Os encargos sobre a folha de pagamento tornam a mão de obra brasileira uma das mais caras do mundo”, diz Gil.
Ainda segundo o presidente da associação, o alto custo para a contratação inviabiliza tornar o Brasil um pólo de exportação de TI e também afeta a produtividade. Diante deste cenário, algumas empresas contratam profissionais fora do regime CLT.
“Cerca de 50% da força de trabalho de TI no Brasil carrega algum grau informalidade. As empresas contratam profissionais com registro de PJ e também regimes flex de contratação”, comenta o presidente da associação.

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