O segmento de TV por assinatura quer uma fatia do plano do governo para massificar a banda larga, e defende uma regulamentação mais branda para as companhias do setor a fim de viabilizar novos modelos de negócios.
Em junho, o governo lançou oficialmente o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que será operado pela Telebrás e possui contratos com algumas das principais operadoras de telefonia, como Oi, Telefônica e TIM.
"Esperamos ser um dos principais parceiros do PNBL", disse o presidente-executivo da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), Alexandre Alexandre Annenberg, nesta segunda-feira.
"O segmento de TV a cabo pode ser determinante para a massificação da banda larga", afirmou ele, acrescentando que há sobreposição entre as redes de cabo atuais das empresas e as que serão operadas pela Telebrás, o que fortaleceria a oferta de serviços.
Annenberg também defendeu regulamentações mais brandas por parte da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), principalmente no que diz respeito à qualidade dos serviços.
"O Plano Geral de Metas de Qualidade (PGMQ) para TV por assinatura da Anatel é muito rígido e bem definido", disse Annenberg. "Mas precisamos entender melhor a percepção de qualidade que o consumidor exige."
Segundo ele, as companhias precisam "ser livres para a experimentação", a fim de elaborar "novos modelos de negócios" para concorrer no segmento de convergências de serviços de voz, dados e televisão.
SETOR EM ALTA
O segmento de televisão por assinatura brasileiro estima alta de 18,7 por cento no faturamento em 2011, para 14,6 bilhões de reais, informou a ABTA.O setor vive fase de convergência de tecnologias no Brasil, com grandes grupos de telefonia ingressando na oferta de serviços de TV e operadores oferecendo conteúdo online que pode ser acessado por banda larga.
Fonte:http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2011/08/01/tv-paga-quer-fatia-em-plano-de-banda-larga-do-governo.jhtm
Nenhum comentário:
Postar um comentário